Você já pensou em investir em ouro? Esse metal precioso é considerado um dos ativos mais seguros e valorizados do mundo, pois tem uma demanda constante e uma oferta limitada.
Além disso, o ouro é uma forma de proteger o seu patrimônio contra a inflação, as crises econômicas e as oscilações cambiais.
Mas como investir em ouro? Uma das formas mais simples e acessíveis é através de fundos de investimento, que são carteiras de ativos geridas por profissionais qualificados.
Um desses fundos é o Órama Ouro FIM, que tem como objetivo acompanhar a variação do preço do ouro na BM&F, a bolsa de mercadorias e futuros do Brasil.
Neste artigo, eu vou te explicar o que é o fundo Órama Ouro FIM, como ele funciona, quais são as suas características, vantagens e desvantagens, e como você pode investir nele.
Ficou curioso? Então continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber sobre esse fundo.
O que é o fundo Órama Ouro FIM?
O fundo Órama Ouro FIM é um fundo de investimento multimercado, que pode aplicar em diferentes tipos de ativos, como renda fixa, renda variável, câmbio e derivativos.
O fundo foi criado em 2008 e é administrado pela Órama, uma plataforma de investimentos online que oferece diversos produtos financeiros para os seus clientes.
O objetivo do fundo é acompanhar a variação da cotação do ouro (ativo financeiro) através do investimento de parcela preponderante de sua carteira no referido ativo ou sintetizado via derivativos, sem obrigação de um percentual mínimo específico.
Ou seja, o fundo busca replicar o desempenho do ouro no mercado internacional e do dólar, que é a moeda usada para negociar o metal.
O fundo é destinado a investidores qualificados, que são aqueles que possuem pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras ou que tenham certificação reconhecida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O fundo tem uma taxa de administração de 0,6% ao ano e uma taxa de custódia de 0,034% ao ano.
O fundo não cobra taxa de performance, que é um percentual sobre o lucro que excede um determinado índice de referência.
O fundo tem uma liquidez de D+3, o que significa que o resgate do dinheiro é feito em até três dias úteis após a solicitação.
O fundo não tem valor mínimo para aplicação inicial, permanência ou movimentação. O fundo tem um patrimônio líquido de R$ 78,45 milhões e um número de cotistas de 11,39 mil.
Quais são as vantagens do fundo Órama Ouro FIM?
Investir no fundo Órama Ouro FIM pode trazer algumas vantagens para o investidor, como:
Diversificação: o fundo permite ao investidor ter exposição ao ouro, que é um ativo que tem pouca correlação com os demais mercados, como ações, títulos públicos e privados, e moedas.
Isso significa que o ouro pode se valorizar quando os outros ativos se desvalorizam, e vice-versa, reduzindo o risco e aumentando o potencial de retorno da carteira.
Proteção: o fundo oferece ao investidor uma forma de proteger o seu patrimônio contra a inflação, as crises econômicas e as oscilações cambiais, pois o ouro tende a se valorizar nessas situações.
O ouro é considerado um ativo de reserva de valor, pois mantém o seu poder de compra ao longo do tempo, independentemente das variações monetárias.
Rentabilidade: o fundo pode proporcionar ao investidor uma rentabilidade superior à da renda fixa, especialmente em cenários de baixa taxa de juros, como o atual.
O fundo também pode superar o desempenho do índice Bovespa, que é o principal indicador da bolsa de valores brasileira, em alguns períodos.
Por exemplo, nos últimos 12 meses, o fundo teve uma rentabilidade de -5,37%, enquanto o índice Bovespa teve uma rentabilidade de -9,58%.
Simplicidade: o fundo permite ao investidor investir em ouro de forma simples e acessível, sem precisar comprar o metal físico, armazená-lo, transportá-lo ou negociá-lo diretamente no mercado.
O fundo também dispensa o investidor de se preocupar com a gestão da carteira, que fica a cargo da Órama, que tem uma equipe de profissionais qualificados e experientes.
Quais são as desvantagens do fundo Órama Ouro FIM?
Investir no fundo Órama Ouro FIM também pode trazer algumas desvantagens para o investidor, como:
Risco: o fundo está sujeito aos riscos inerentes ao mercado de ouro e de câmbio, que podem ser afetados por diversos fatores, como a oferta e a demanda, as expectativas, as políticas monetárias, os conflitos geopolíticos, as crises sanitárias, entre outros.
O fundo também pode utilizar derivativos, que são instrumentos financeiros que derivam de outros ativos, e que podem amplificar as perdas ou os ganhos do fundo.
Além disso, o fundo pode ter uma volatilidade elevada, que é a medida da variação dos preços do fundo, o que significa que o fundo pode ter oscilações bruscas e imprevisíveis no curto prazo.
Tributação: o fundo está sujeito à tributação de longo prazo, que é a mesma aplicada aos fundos de renda fixa.
Isso significa que o investidor paga imposto de renda sobre o lucro obtido com o fundo, de acordo com a tabela regressiva, que varia de 22,5% a 15%, conforme o prazo de permanência no fundo.
O imposto de renda é cobrado na fonte, no momento do resgate, e também semestralmente, através do chamado come-cotas, que é um recolhimento antecipado do imposto, que reduz o número de cotas do fundo.
Custos: o fundo cobra uma taxa de administração de 0,6% ao ano e uma taxa de custódia de 0,034% ao ano, que são descontadas do patrimônio do fundo e reduzem a rentabilidade do investidor.
O fundo também pode incorrer em outros custos, como taxa de corretagem, emolumentos, impostos, entre outros, que também afetam o desempenho do fundo.
Quais são as dúvidas mais comuns sobre o fundo Órama Ouro FIM?
Algumas das dúvidas mais comuns sobre o fundo Órama Ouro FIM são:
Como investir no fundo Órama Ouro FIM? Para investir no fundo Órama Ouro FIM, o investidor precisa ser qualificado, ou seja, ter pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras ou ter certificação reconhecida pela CVM.
O investidor também precisa abrir uma conta na Órama, que é a plataforma de investimentos que administra o fundo. A abertura da conta é gratuita e pode ser feita pelo site ou pelo aplicativo da Órama.
Depois de abrir a conta, o investidor precisa transferir o dinheiro que deseja investir para a conta da Órama, e escolher o fundo Órama Ouro FIM na plataforma.
O investidor pode aplicar qualquer valor no fundo, sem valor mínimo, e pode resgatar o dinheiro a qualquer momento, com uma liquidez de D+3.
Qual é o histórico de rentabilidade do fundo Órama Ouro FIM? A rentabilidade do fundo Órama Ouro FIM depende da variação do preço do ouro e do dólar no mercado.
Portanto, o fundo pode ter períodos de alta e de baixa, conforme as condições econômicas e políticas do Brasil e do mundo.
O fundo não tem um índice de referência oficial, mas pode ser comparado com o índice Ibovespa, que representa o desempenho médio das ações mais negociadas na bolsa de valores brasileira, ou com o CDI, que é a taxa que os bancos cobram para emprestar dinheiro entre si, e que serve como base para a maioria dos investimentos de renda fixa.
Segundo o site da Órama, o fundo Órama Ouro FIM teve as seguintes rentabilidades nos últimos anos:
| Ano | Rentabilidade do fundo | Rentabilidade do Ibovespa | Rentabilidade do CDI |
| 2021 | -5,37% | -9,58% | 2,01% |
| 2020 | 49,17% | 2,92% | 2,76% |
| 2019 | 30,59% | 31,58% | 5,97% |
| 2018 | 16,94% | 15,03% | 6,42% |
| 2017 | -0,08% | 26,86% | 9,93% |
Como se pode observar, o fundo teve um desempenho superior ao do Ibovespa e ao do CDI em 2020 e 2018, mas inferior em 2019 e 2017.
Em 2021, até o momento, o fundo está com uma rentabilidade negativa, mas menor do que a do Ibovespa.
Isso mostra que o fundo pode ser uma boa opção para diversificar a carteira e aproveitar as oportunidades do mercado de ouro, mas também exige uma análise cuidadosa dos riscos e dos custos envolvidos.
Como escolher o melhor fundo de ouro para investir?
O fundo Órama Ouro FIM é uma das opções disponíveis para investir em ouro no Brasil, mas não é a única.
Existem outros fundos que também têm como objetivo seguir a variação do preço do ouro, mas que podem ter características diferentes, como taxa de administração, taxa de performance, valor mínimo de aplicação, público-alvo, estratégia de gestão, entre outros.
Para escolher o melhor fundo de ouro para investir, o investidor precisa levar em conta alguns fatores, como:
O seu perfil de investidor: o investidor precisa saber qual é o seu grau de tolerância ao risco, o seu horizonte de tempo, os seus objetivos e as suas expectativas em relação ao investimento.
O investidor também precisa verificar se ele se enquadra na categoria de investidor qualificado, que é exigida por alguns fundos de ouro, como o Órama Ouro FIM.
O histórico de rentabilidade do fundo: o investidor precisa analisar o desempenho passado do fundo, comparando-o com o de outros fundos similares e com o de índices de referência, como o Ibovespa e o CDI.
O investidor também precisa verificar se o fundo teve uma rentabilidade consistente ao longo do tempo, ou se teve períodos de alta e de baixa muito acentuados.
O investidor deve lembrar, porém, que a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, e que o fundo pode ter variações imprevisíveis no curto prazo.
Os custos do fundo: o investidor precisa avaliar os custos que o fundo cobra, como taxa de administração, taxa de performance, taxa de custódia, taxa de corretagem, impostos, entre outros.
Esses custos podem reduzir a rentabilidade do investidor e comprometer a viabilidade do investimento.
O investidor deve procurar por fundos que tenham custos compatíveis com o mercado e com a qualidade da gestão.
A reputação da gestora do fundo: o investidor precisa verificar se a gestora do fundo é uma instituição séria, confiável, transparente e regulamentada pela CVM.
O investidor também precisa verificar se a gestora tem uma equipe de profissionais qualificados e experientes, que possam gerir o fundo de forma eficiente e alinhada com os interesses dos cotistas.
O investidor pode consultar o site da gestora, o regulamento do fundo, os relatórios gerenciais, as avaliações de outros investidores, entre outras fontes de informação.
Conclusão
O fundo Órama Ouro FIM é uma opção de investimento que busca seguir a variação do preço do ouro na BM&F, que é influenciada pelo mercado internacional e pelo dólar.
O fundo pode trazer vantagens como diversificação, proteção, rentabilidade e simplicidade, mas também pode trazer desvantagens como risco, tributação e custos.
O fundo é destinado a investidores qualificados, que têm pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras ou que têm certificação reconhecida pela CVM.
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Para investir no fundo Órama Ouro FIM, o investidor precisa abrir uma conta na Órama, que é a plataforma de investimentos que administra o fundo, e escolher o fundo na plataforma.
O investidor pode aplicar qualquer valor no fundo, sem valor mínimo, e pode resgatar o dinheiro a qualquer momento, com uma liquidez de D+3.
O fundo Órama Ouro FIM é uma das opções disponíveis para investir em ouro no Brasil, mas não é a única.
Existem outros fundos que também têm como objetivo seguir a variação do preço do ouro, mas que podem ter características diferentes.
Para escolher o melhor fundo de ouro para investir, o investidor precisa levar em conta o seu perfil de investidor, o histórico de rentabilidade do fundo, os custos do fundo e a reputação da gestora do fundo.
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