A gestão financeira empresarial é um dos aspectos mais importantes para o sucesso de qualquer negócio.
Ela envolve o planejamento, a organização, o controle e a análise das atividades financeiras da empresa, visando maximizar os resultados e minimizar os riscos.
Uma boa gestão financeira empresarial pode fazer a diferença entre o lucro e o prejuízo, entre o crescimento e a estagnação, entre a sobrevivência e a falência.
Mas como fazer uma gestão financeira empresarial eficiente? Quais são as melhores práticas e ferramentas para isso?
Neste artigo, vamos te dar 6 dicas que podem te ajudar a melhorar a gestão financeira do seu negócio. Acompanhe!
Você sabia que, segundo o IBGE, cerca de 60% das empresas brasileiras fecham as portas antes de completar cinco anos de atividade?
E que, entre as principais causas desse alto índice de mortalidade, estão os problemas de gestão financeira empresarial?
Isso mostra como é fundamental ter um controle rigoroso das finanças do seu negócio, desde o início até a maturidade.
A gestão financeira empresarial é responsável por garantir que a empresa tenha recursos suficientes para operar, investir, crescer e se manter competitiva no mercado.
Mas o que é, afinal, gestão financeira empresarial? E como fazer isso de forma eficiente? É o que vamos ver a seguir.
O que é gestão financeira empresarial?
Gestão financeira empresarial é o conjunto de ações e decisões relacionadas ao uso e à obtenção de recursos financeiros pela empresa.
Ela envolve desde a definição dos objetivos financeiros, até a execução das estratégias para alcançá-los.
A gestão financeira empresarial abrange diversas áreas, tais como:
- Contabilidade: registra e organiza as informações financeiras da empresa, gerando relatórios e demonstrativos contábeis.
- Tesouraria: administra os recursos disponíveis no caixa da empresa, realizando os pagamentos e recebimentos, e gerenciando o fluxo de caixa.
- Orçamento: planeja e acompanha as receitas e despesas da empresa, estabelecendo metas e limites para cada área ou projeto.
- Análise financeira: avalia o desempenho financeiro da empresa, calculando indicadores e índices de rentabilidade, liquidez, endividamento, entre outros.
- Financiamento: busca e negocia fontes de captação de recursos para a empresa, seja por meio de empréstimos, financiamentos, investidores, etc.
- Investimento: aloca os recursos da empresa em ativos que possam gerar retorno, seja na própria operação, seja em aplicações financeiras, participações societárias, etc.
A gestão financeira empresarial deve estar alinhada com a missão, a visão e os valores da empresa, bem como com o seu plano de negócios e o seu planejamento estratégico.
Ela deve ser feita de forma integrada com as demais áreas da empresa, como marketing, vendas, produção, logística, recursos humanos, etc.
Por que a gestão financeira empresarial é importante?
A gestão financeira empresarial é importante porque ela influencia diretamente o sucesso ou o fracasso de um negócio.
Uma boa gestão financeira empresarial pode trazer diversos benefícios para a empresa, tais como:
- Aumentar a lucratividade e o valor de mercado da empresa;
- Melhorar a eficiência e a produtividade da empresa;
- Reduzir os custos e as despesas da empresa;
- Otimizar o uso dos recursos financeiros da empresa;
- Ampliar as oportunidades de crescimento e expansão da empresa;
- Aumentar a competitividade e a sustentabilidade da empresa;
- Prevenir e solucionar problemas financeiros da empresa;
- Melhorar a tomada de decisão e a gestão de riscos da empresa.
Por outro lado, uma má gestão financeira empresarial pode trazer diversos prejuízos para a empresa, tais como:
- Diminuir a lucratividade e o valor de mercado da empresa;
- Reduzir a eficiência e a produtividade da empresa;
- Aumentar os custos e as despesas da empresa;
- Desperdiçar os recursos financeiros da empresa;
- Limitar as oportunidades de crescimento e expansão da empresa;
- Diminuir a competitividade e a sustentabilidade da empresa;
- Causar e agravar problemas financeiros da empresa;
- Dificultar a tomada de decisão e a gestão de riscos da empresa.
Portanto, é essencial que a empresa tenha uma gestão financeira empresarial eficiente, que possa contribuir para o seu desenvolvimento e sucesso.
Como fazer uma gestão financeira empresarial eficiente?
Para fazer uma gestão financeira empresarial eficiente, é preciso seguir algumas boas práticas e dicas, que podem facilitar e melhorar o processo. Veja a seguir 6 dicas que podem te ajudar nessa tarefa:
1. Tenha um planejamento financeiro
O planejamento financeiro é o primeiro passo para uma gestão financeira empresarial eficiente.
Ele consiste em definir os objetivos financeiros da empresa, e traçar as estratégias e as ações para alcançá-los.
O planejamento financeiro deve levar em conta a situação atual da empresa, o seu histórico, o seu mercado, a sua concorrência, as suas oportunidades e as suas ameaças.
Ele deve ser realista, coerente e flexível, podendo ser revisado e ajustado conforme as mudanças internas e externas.
O planejamento financeiro deve conter, pelo menos, os seguintes elementos:
- Projeção de receitas: estimativa das entradas de dinheiro na empresa, provenientes das vendas, dos serviços, dos investimentos, etc.
- Projeção de despesas: estimativa das saídas de dinheiro da empresa, referentes aos custos, às despesas, aos impostos, aos juros, etc.
- Projeção de fluxo de caixa: demonstração da movimentação de dinheiro na empresa, considerando as receitas e as despesas, e mostrando o saldo final de cada período.
- Projeção de balanço patrimonial: demonstração dos bens, dos direitos e das obrigações da empresa, evidenciando o seu patrimônio líquido.
- Projeção de demonstração de resultados: demonstração do resultado da empresa, apurando o lucro ou o prejuízo de cada período.
- Análise de cenários: simulação de diferentes situações que podem afetar a empresa, tanto positiva quanto negativamente, e seus respectivos impactos financeiros.
- Plano de ação: definição das atividades, dos responsáveis, dos prazos e dos recursos necessários para executar o planejamento financeiro.
O planejamento financeiro deve ser feito com base em dados confiáveis e atualizados, e deve ser acompanhado e monitorado constantemente, para verificar se os resultados estão de acordo com o esperado, e se há necessidade de correções ou melhorias.
2. Controle o fluxo de caixa
O fluxo de caixa é o registro de todas as entradas e saídas de dinheiro na empresa, em um determinado período de tempo.
Ele é um dos principais instrumentos de gestão financeira empresarial, pois permite acompanhar a situação financeira da empresa, e tomar decisões mais assertivas.
O controle do fluxo de caixa deve ser feito diariamente, registrando todas as movimentações financeiras da empresa, sejam elas previstas ou não.
O fluxo de caixa deve ser organizado por categorias, como receitas, custos, despesas, investimentos, etc., e por datas, como dia, semana, mês, ano, etc.
O controle do fluxo de caixa deve ser comparado com o planejamento financeiro, para verificar se há divergências ou inconsistências, e se há necessidade de ajustes ou medidas corretivas.
O controle do fluxo de caixa também deve ser usado para fazer projeções futuras, estimando
Claro, eu vou continuar o meu artigo sobre gestão financeira empresarial.
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- estimando as receitas e as despesas futuras, e prevendo o saldo final de cada período. Isso ajuda a planejar e a antecipar as necessidades de caixa da empresa, evitando surpresas e imprevistos.
O controle do fluxo de caixa deve ser feito com cuidado e atenção, evitando erros, atrasos, omissões ou fraudes.
Ele deve ser conferido e auditado periodicamente, para garantir a sua confiabilidade e precisão.
3. Reduza os custos e as despesas
A redução dos custos e das despesas é uma forma de melhorar a gestão financeira empresarial, pois aumenta a margem de lucro da empresa, e permite que ela tenha mais recursos para investir e crescer.
Os custos são os gastos relacionados à produção ou à prestação de serviços da empresa, como matéria-prima, mão de obra, energia, etc.
As despesas são os gastos relacionados à administração e à operação da empresa, como aluguel, salários, impostos, propaganda, etc.
Para reduzir os custos e as despesas, é preciso fazer uma análise detalhada de cada item, e identificar quais são os que podem ser eliminados, reduzidos, substituídos ou otimizados.
Algumas dicas para isso são:
- Negociar com os fornecedores, buscando melhores condições de preço, prazo e qualidade;
- Renegociar com os clientes, buscando aumentar o volume de vendas, o ticket médio e a fidelização;
- Renegociar com os bancos, buscando reduzir as taxas de juros, as tarifas e os encargos financeiros;
- Revisar os contratos de aluguel, de energia, de telefonia, de internet, etc., buscando reduzir os valores ou trocar por opções mais vantajosas;
- Revisar os processos produtivos e operacionais, buscando eliminar desperdícios, retrabalhos, falhas, etc.;
- Revisar as políticas de recursos humanos, buscando reduzir o turnover, o absenteísmo, as horas extras, etc.;
- Revisar as políticas de marketing, buscando otimizar o retorno sobre o investimento, e focar nas estratégias mais eficazes;
- Revisar as políticas de estoque, buscando reduzir o excesso ou a falta de mercadorias, e evitar perdas, roubos, danos, etc.
A redução dos custos e das despesas deve ser feita com critério e responsabilidade, sem comprometer a qualidade, a segurança e a satisfação dos clientes, dos funcionários e dos demais stakeholders da empresa.
4. Acompanhe os indicadores financeiros
Os indicadores financeiros são medidas que expressam o desempenho financeiro da empresa, em relação a determinados aspectos ou objetivos.
Eles são essenciais para uma gestão financeira empresarial eficiente, pois permitem avaliar a situação financeira da empresa, e compará-la com os padrões de mercado, com a concorrência, ou com os resultados esperados.
Os indicadores financeiros podem ser divididos em quatro categorias principais:
- Indicadores de rentabilidade: medem a capacidade da empresa de gerar lucro, em relação ao seu faturamento, ao seu patrimônio, ou ao seu investimento. Exemplos: margem de lucro, retorno sobre o ativo, retorno sobre o patrimônio, etc.
- Indicadores de liquidez: medem a capacidade da empresa de honrar os seus compromissos financeiros, em relação aos seus recursos disponíveis. Exemplos: liquidez corrente, liquidez seca, liquidez imediata, etc.
- Indicadores de endividamento: medem a dependência da empresa de recursos de terceiros, em relação aos seus recursos próprios. Exemplos: grau de endividamento, composição do endividamento, cobertura de juros, etc.
- Indicadores de atividade: medem a eficiência da empresa na utilização dos seus recursos, em relação ao seu faturamento. Exemplos: giro de estoque, giro de ativo, prazo médio de recebimento, prazo médio de pagamento, etc.
O acompanhamento dos indicadores financeiros deve ser feito periodicamente, utilizando dados confiáveis e atualizados, e utilizando fórmulas e metodologias padronizadas.
Os indicadores financeiros devem ser analisados de forma conjunta e contextualizada, considerando as características, as particularidades e as metas da empresa.
5. Utilize ferramentas de gestão financeira empresarial
As ferramentas de gestão financeira empresarial são recursos que facilitam e melhoram o processo de gestão financeira da empresa, automatizando, integrando, organizando e analisando as informações financeiras da empresa.
As ferramentas de gestão financeira empresarial podem ser de diferentes tipos, tais como:
- Softwares: programas de computador que permitem registrar, armazenar, processar e gerar relatórios financeiros da empresa, de forma rápida, segura e precisa. Exemplos: sistemas de contabilidade, de tesouraria, de orçamento, de análise financeira, etc.
- Planilhas: documentos eletrônicos que permitem organizar, calcular e apresentar dados financeiros da empresa, de forma simples, prática e personalizada. Exemplos: planilhas de fluxo de caixa, de balanço patrimonial, de demonstração de resultados, de análise de cenários, etc.
- Aplicativos: aplicativos para dispositivos móveis que permitem acessar, consultar e atualizar dados financeiros da empresa, de forma ágil, conveniente e remota. Exemplos: aplicativos de bancos, de cartões de crédito, de gestão de finanças pessoais, etc.
- Dashboards: painéis visuais que permitem monitorar, acompanhar e visualizar os indicadores financeiros da empresa, de forma dinâmica, interativa e intuitiva. Exemplos: dashboards de rentabilidade, de liquidez, de endividamento, de atividade, etc.
A utilização das ferramentas de gestão financeira empresarial deve ser feita de forma adequada e estratégica, escolhendo as ferramentas que melhor se adaptam às necessidades, aos objetivos e ao porte da empresa.
As ferramentas de gestão financeira empresarial devem ser utilizadas como apoio e complemento à gestão financeira empresarial, e não como substituto ou dependência.
6. Capacite-se e atualize-se sobre gestão financeira empresarial
A capacitação e a atualização sobre gestão financeira empresarial são fundamentais para uma gestão financeira empresarial eficiente, pois permitem adquirir e aprimorar os conhecimentos, as habilidades e as competências necessárias para gerir as finanças da empresa, de forma profissional e qualificada.
A capacitação e a atualização sobre gestão financeira empresarial podem ser feitas de diversas formas, tais como:
- Cursos: cursos presenciais ou online que oferecem conteúdos teóricos e práticos sobre gestão financeira empresarial, abordando conceitos, técnicas, ferramentas, casos, etc. Exemplos: cursos de graduação, de pós-graduação, de extensão, de aperfeiçoamento, etc.
- Livros: livros impressos ou digitais que trazem informações e orientações sobre gestão financeira empresarial, abrangendo temas, autores, metodologias, etc. Exemplos: livros de referência, de especialistas, de best-sellers, etc.
- Artigos: artigos publicados em revistas, jornais, blogs, sites, etc., que apresentam novidades, tendências, dicas, experiências, etc., sobre gestão financeira empresarial. Exemplos: artigos acadêmicos, de opinião, de notícias, de entrevistas, etc.
- Eventos: eventos presenciais ou online que reúnem pessoas e organizações interessadas em gestão financeira empresarial, promovendo debates, palestras, workshops, networking, etc. Exemplos: eventos de associações, de instituições, de empresas, etc.
A capacitação e a atualização sobre gestão financeira empresarial devem ser feitas de forma contínua e consistente, buscando sempre se manter informado, atualizado e preparado para os desafios e as oportunidades da gestão financeira empresarial.
Conclusão
A gestão financeira empresarial é um dos fatores determinantes para o sucesso de qualquer negócio.
Ela envolve o planejamento, a organização, o controle e a análise das atividades financeiras da empresa, visando maximizar os resultados e minimizar os riscos.
Veja Também, Como Fazer Uma Gestão Financeira da Sua Empresa
Neste artigo, vimos 6 dicas para fazer uma gestão financeira empresarial eficiente, que são:
- Tenha um planejamento financeiro;
- Controle o fluxo de caixa;
- Reduza os custos e as despesas;
- Acompanhe os indicadores financeiros;
- Utilize ferramentas de gestão financeira empresarial;
- Capacite-se e atualize-se sobre gestão financeira empresarial.
Esperamos que essas dicas possam te ajudar a melhorar a gestão financeira do seu negócio, e a alcançar os seus objetivos financeiros.
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